Translate

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Dewey: um gato entre livros - Vicki Myron


Definitivamente gato não é o animal que mais gosto, na realidade não gosto, então por que comecei a ler este livro? Talvez pelo ambiente central do enredo ser uma biblioteca, acho que aqui acaba o motivo.
Mas eu não imaginei que o livro fosse tão chato. A autora discorre sobre a presença de Dewey ma biblioteca, mas gasta muitas páginas com relatos sobre a cidade onde mora, detalhando o tamanho da cidade, a distância para outras cidades etc., etc., etc.
Se tornou uma leitura cansativa, embora algumas passagens sejam bem animadas, todas relacionadas a presença do gato e como ajudou na revitalização da biblioteca. Eu, particularmente, não me imagino em um  ambiente com um gato, então...
O nome do gato é em homenagem a Melvin Dewey, criador de um código de classificação utilizado até hoje, ideia de bibliotecária.

MYRON, Vicki. Dewey: um gato entre livros. Tradução Helena Londres. São Paulo: Globo, 2008. 266p.



               Agora é com você: Ler ou não ler, eis a questão!


A bibliotecária - Logan Belle




A jovem bibliotecária Regina Finch acaba de chegar em Manhattan para realizar um sonho, trabalhar na Biblioteca Pública de Nova York. Ela tinha uma vida pacata na Filadélfia e parecia que continuaria assim em Nova York. Bom, seria se Sebastian Barnes não tivesse cruzado o seu caminho.
O livro segue a linha do sadomasoquismo, é estilo "cinqüenta tons de cinza". Embora esse não seja o tipo de literatura que me agrade, comprei o livro achando que era um romance mais "leve".

BELLE, Logan. A bibliotecária. Tradução de Ryta Vinagre. Rio de Janeiro: Record, 2013. 283p.


Agora é com você: Ler ou não ler, eis a questão!

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

O tempo é um rio que corre - Lya Luft



Há muito tempo eu queria ler um livro da Lya, olha a intimidade, mas é que sempre "nos encontramos" na coluna Ponto de vista, na Revista Veja. Já tinha até pego um outro livro dela, mas não li.
Este é o tipo de livro que você devora, não consegui largar de ontem pra hoje. Uma leitura fascinante, como eu suspeitava que seria... Lya escreve sobre um assunto real, mas que algumas vezes não nos apercebemos da existência dele, o sr. Tempo, do seu início na vida das pessoas e do seu final, a morte.
Gostei muito quando vi que a autora trata a morte como algo natural, não teve o receio de tocar no assunto, afinal pra que ter medo da morte se uma hora ela vem mesmo?
Lya discorre sobre as fases da vida com muita leveza. Das birras e questionamentos quando criança, dos descobrimentos da juventude, até das incertezas da maturidade e da velhice, quando tudo é possível, mas ela não elege uma melhor época de vida, para cada uma, ela acredita, existe o momento certo para se viver e deve se aproveitar isso e não querer viver a juventude na maturidade, ou a adolescência na velhice, a cada época o seu tempo.
Algumas frases do livro:

  • "Pois às vezes eu me sinto ainda tão eu-mesma-de-sempre, em qualquer momento da vida sendo apenas eu..."
  • "Encaramos o tempo como um conjunto de gavetas compartimentadas nas quais somos jovens, maduros ou velhos - porém só em uma delas, a da juventude, com direito a alegrias e realizações. Pois a possibilidade de ter saúde, planos e ternura até os noventa anos é real, dentro das limitações de cada período."
  • "Chovia forte, o que sempre me dá uma sensação de aconchego e permanência." (Esta sensação eu também vivencio.)
  • "Importa que eu acredite mais  na vida do que na morte, mais na presença do que na ausência: é o melhor que posso fazer por esses que, sem os perder, perdi."
  • "Nada será banal."

A vida nunca é banal, temos de vivê-la, afinal não temos outra escolha...

LUFT, Lya. O tempo é um rio que corre. Rio de Janeiro: Record, 2014. 141p.

Agora é com você: Ler ou não ler, eis a questão!

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Fim - Fernanda Torres


O livro narra a estória de vida e morte de 5 amigos/companheiros. Cada capítulo corresponde a momentos específicos de um personagem e sua visão íntima da vida, que se mistura a visão que os outros têm a seu respeito. As estórias são bem interessantes, mas me senti assistindo um filme brasileiro, com a enorme quantidade de palavrões vomitadas pelos personagens.
Fernanda descreve cada personagem mostrando o início da amizade, a vida de casado, a separação, a infidelidade, a permanência em um casamento morto, tudo isso em um enredo ora engraçado, ora triste, mas de uma realidade que se pode pensar em qualquer um desses personagens como pessoas reais.

TORRES, Fernanda. Fim. São Paulo: Companhia das Letras, 2013. 203p.

                    Agora é com você: Ler ou não ler, eis a questão!